De um lado estão os brasileiros ainda presos à cultura da renda fixa, embora essa, sozinha, já não seja nada atraente para rentabilizar capital. De outro, estão os que chegam ao mercado financeiro com muita urgência para ganhar dinheiro, para solução de problemas pontuais. Qual dos dois pode conquistar o mercado como aliado para o resto da vida?
O analista Charlles Nader, que vive o mercado financeiro há mais de 12 anos, diz que provavelmente nenhum dos dois perfis. Para ele, o caminho está no meio: a gestão dos investimentos deve ser encarada como um esporte de estratégia e regularidade. “Se você não se mexe não ganha, mas se você se mexer demais, com muita intensidade, também vai sair do jogo mais cedo”, explica Nader, que está oferecendo a imersão gratuita Trader Estratégico 2.0. A série apresenta a combinação de técnica e estratégia para o investidor escalar patrimônio no Mercado.
“É perfeitamente possível ter o mercado como fonte de renda para o resto da vida. Aliás, o ideal é que o investidor pense assim. Mas isso exige que a pessoa aprenda minimamente como ler o cenário para se movimentar. Identificar o que está rendendo melhor naquele momento e ser o ‘senhor’ ou a ‘senhora’ do seu capital, conduzindo-o pelos caminhos mais lucrativos”, completa o analista.
O caminho para ter o mercado financeiro como fonte de renda para o resto da vida está em:
Saber transacionar investimentos; Respeitar seu perfil de investidor;Ter conhecimento técnico para fazer uma leitura assertiva do mercado; Manter uma estratégia base de gestão de capital; Estabelecer um gerenciamento de risco de longo prazo
“Vai sobreviver e prosperar quem souber se movimentar na medida certa. Diversificar investimentos. Mas não como muitos interpretam essa diversificação e saem colocando um pouquinho de dinheiro em vários negócios, sem estratégia, conhecimento técnico e visão de longo prazo”, fala Nader.
O ideal, então, é manter um equilíbrio entre agir rápido e lentamente. Mas se movimentar sempre. “Não existe mais isso de deixar o dinheiro parado em algum lugar e esperar que ele se multiplique sozinho, de forma eficiente”, alerta Nader.
Segundo ele, o investidor logo descobre que não há uma carteira ideal e eterna e que é preciso se atualizar com as opções de investimentos que performam melhor de acordo com seus objetivos e prazos.
Para quem opta por comprar ações, mesmo que por períodos maiores, em algum momento vai ser mais vantajoso se desfazer desse papel para comprar outros ativos. Também é possível comprar uma ação e fazer ganhos mensais com outros negócios, como operações de opções.
Pode-se também combinar a renda fixa com a variável: um investimento longo em CDB, por exemplo, pode ser usado como margem para realizar operações de compra e venda de ativos no mesmo dia ou dentro de uma semana.
Fonte: infomoney.com.br