Para o próximo ano, espera-se que um novo ambiente econômico ainda mais favorável traz novas oportunidades de negócios para o setor imobiliário, incluindo o potencial de crescimento em compras e vendas. As previsões para 2023 ainda se alinham com os dados de 2021, quando as vendas de casas novas tiveram um aumento de 46,1% no primeiro semestre do ano, segundo a Câmara Brasileira da Construção ( CBIC ). ” O mercado imobiliário sempre foi o motor da economia. Com a eleição de um novo governo no ano que vem, o cenário econômico também mudará, e acredito que nosso setor continuará sendo fundamental para garantir o bom funcionamento dos negócios e que o crescimento do país continue gerando emprego e renda, disse José Augusto.
Os imóveis de médio e alto padrão, principalmente os condomínios fechados, estão entre os lançamentos que mais chamaram a atenção, segundo Tamara Alvez. “Ao comparar o preço, o comprador acaba elencando vantagens como portaria, liberdade maior para as crianças brincarem, estrutura de lazer, entre outros privilégios. E com a diferença de preço nem tão grande assim, o comprador final acaba preferindo pelos condomínios”.
Levantamento feito pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Abrainc-Fipe) mostra que de março de 2021 a fevereiro de 2022, esse segmento lançou 278,1% a mais do que igual período do ano anterior, com 70.154 novas unidades.
“Agora, estamos entrando em uma nova fase, com um crescimento no número de novos lançamentos, mais voltados para os segmentos de médio e alto padrão, até por conta da perda do poder de compra dos clientes de renda menor, afetados pela inflação e pelos juros mais altos. Acredito que a tendência é que haja um investimento maior por parte das construtoras nesse segmento, atendendo os clientes que ainda podem pagar”, afirmou José Augusto.
Fonte: Abrainc